Câncer de boca e Tabagismo

Câncer de boca: O Dia de Combate ao Câncer Bucal e o Dia Mundial de Combate ao Fumo são celebrados em 31 de maio. Entenda a importância de prevenir a doença mantendo uma boa saúde bucal e evitando o consumo de cigarros.

Câncer de boca é um dos diversos tipos de um grupo extenso de doenças que tem como característica o crescimento anormal de células malignas. Portanto, é uma doença grave e pode ser fatal.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimou que no biênio 2018-2019 teríamos 14.700 novos casos da doença no País. Os homens são os mais afetados com uma estimativa de 11.200 novos casos. No entanto, entre as mulheres o número e de 3.500 ocorrências.

Principais causas

Além das questões genéticas e hereditárias, há alguns fatores de risco que aumentam a incidência do câncer de boca, ou câncer da cavidade oral, como também é chamado. Acompanhe:

– Tabagismo

O câncer de boca é mais um dos tipos que são potencializados pelo fumo. Além da já conhecida relação entre o cigarro e o câncer de pulmão, o câncer da cavidade oral tem uma alta incidência em fumantes frequentes. O cigarro contém aproximadamente 4.700 substâncias tóxicas, sendo 60 delas carcinogênicas. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 90% dos casos de câncer de boca acontecem em fumantes.

As áreas mais comuns para o aparecimento das lesões entre os alcoólatras e fumantes são na língua e na gengiva. Já nos adeptos do narguilé e mascadores de fumo, a frequência é maior no assoalho da boca. 

Além de estar associado às doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo também é um fator importante de risco para o desenvolvimento de outras enfermidades, tais como tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras. 

– Próteses mal adaptadas

A vivência dos especialistas demonstra que as dentaduras que não estão bem encaixadas e ficam fora do lugar correto, por exemplo, podem causar feridas, acúmulo de comida e atrito na gengiva. Tudo isso proporciona a proliferação de bactérias, sangramentos e lesões que com o passar do tempo e a falta de tratamento podem possibilitar o surgimento de um câncer bucal.

 – Álcool frequente

O álcool em grande quantidade é prejudicial a todo o corpo humano e no caso da boca não poderia ser diferente. O hábito de beber diariamente, mesmo que seja apenas um copo, já é o suficiente para potencializar o risco que tem o aumento proporcional à quantidade e frequência do consumo das bebidas.

– HPV

A doença causada pelo HPV (Vírus Papiloma Humano), que também é sexualmente transmissível, e é comum principalmente entre a população jovem, ultrapassando os 50% de infectados entre 19 e 25 anos. Ela é conhecida por se desenvolver na área genital, mas também é responsável por 72% dos casos do câncer da parte de trás da boca, segundo o CDC.

– Higiene inadequada

Não cuidar bem da higiene bucal e ter uma dieta pobre em proteínas, vitaminas e minerais também é um fator de risco para desenvolver a doença.

Sinais e sintomas do câncer de boca

Um cirurgião dentista poderá identificar os primeiros sinais de um possível câncer de boca. sse é mais um dos fatores que reforçam a importância de estar com as visitas ao dentista em dia.

Os principais sintomas do câncer de boca incluem:

  • Feridas, machucados e outras lesões dentro da boca ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias;
  • Manchas/placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, céu da boca e parte interna das bochechas;
  • Caroços no pescoço;
  • Rouquidão persistente;
  • Dificuldade de mastigar e de engolir;
  • Sensação de que há algo preso na garganta.

Ao perceber qualquer um desses sinais, contate imediatamente um dentista para fazer uma avaliação. Afinal,  ele é o profissional mais indicado para orientar sobre o que fazer.

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Como prevenir

Ter hábitos saudáveis é muito importante para prevenir o aparecimento do câncer de boca. Em conclusão, alimente-se bem, não fume, evite o álcool e garanta proteção em suas relações sexuais.

Mantenha bons hábitos de higiene e visite o dentista pelo menos duas vezes ao ano.

Leia também: Saúde bucal no tratamento oncológico

 

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