Afta: entenda como lidar com ela

Afta: quem nunca se irritou com essa feridinha dolorosa que surge “do nada” e incomoda muito?

A princípio, pode parecer um machucadinho dolorido de nada, mas é bom estar atento, não é mesmo? Entenda como as aftas surgem, os sintomas e qual a melhor maneira de tratar.

Mas, afinal, que são as aftas?

Atualmente não há uma explicação 100% definida pela ciência para a origem da afta, é sabido que ela começa com um machucado na mucosa bucal (nas gengivas e embaixo da língua, por exemplo) e está associada ao déficit de vitaminas, baixa imunidade, disfunção hormonal ou até o estresse emocional.

Essa enfermidade caracteriza-se por branca (ou levemente amarelada) e tem a borda avermelhada.

Algumas possíveis causas

Como não existem causas definidas, trata-se a afta como uma doença multifatorial (com várias causas associadas). Dessa forma, seguem alguns pontos importante para você prestar  atenção:

  • Alimentos difíceis de morder que podem lesionar, machucar a gengiva. Se a afta já apareceu, abusar deles piora o cenário;
  • Condimentos irritam o epitélio (que é a primeira camada interna de pele da boca). Já bebidas e alimentos ácidos mexem com o pH da boca e fragilizam a mucosa;
  • Mastigar lápis, canetas e outros objetos é uma mania que aumenta muito o risco de esse tecido sofrer um trauma.

Sintomas

Se você já teve afta,  sabe muito bem que o principal sintoma é a dor. É comum arder e doer na parte afetada e uma pequena afta pode causar dor sem tamanho, e em geral dura 10 dias, sem ter muito o que fazer. Precisa esperar. Há alguns outros sintomas, veja abaixo:

  • Leve sangramento em casa de lesão na região da afta;
  • Vermelhidão e ressecamento da região lateral da boca;
  • Ardor e coceira no local;
  • Perda do paladar.

Como lidar/tratar

Não há um remédio específico para eliminar a afta. Na maioria das vezes — e se for confirmado que se trata de afta mesmo —, ela não necessita de tratamento.

Procure um dentista nos seguintes casos:

  • Caso as aftas sejam muito grandes;
  • Crises de aftas forem frequentes;
  • Caso tenha dificuldade em engolir (comidas ou líquidos);
  • Se a dor não melhorar com analgésicos comuns;
  • Duração de mais de três semanas;
  • Se surgirem lesões nos lábios.

Nesses casos, o profissional pode avaliar o uso de fármacos como pomadas analgésicas e anti-inflamatórias, além de recomendar bochecho com enxaguante bucal antisséptico a fim de amenizar o desconforto.

Prevenção: a chave para acabar com as aftas

Contudo, deve-se saber que é difícil evitar a recorrência das aftas, mas algumas medidas básicas podem ajudar durante a recuperação, e entre elas destacam-se:

  • Zelar por uma alimentação balanceada e pela imunidade;
  • Cuidar da higiene bucal;
  • E antes de tudo, evitar alimentos ácidos ou muito salgados, pois são irritantes.

Também é indicado investir em fontes de vitaminas B e ferro, que dão força à mucosa bucal.

Isoladamente, a afta em si não representa uma ameaça à saúde

Todavia, é importante saber que elas podem ser um sinal de uma doença sistêmica. É imprescindível contar com o olhar do dentista.

Portanto, em muitos casos, uma consulta de rotina é capaz de detectar pontos de atenção antes que eles se tornem enfermidades mais graves, além de garantir diagnóstico precoce e também um tratamento efetivo contra quaisquer problemas odontológicos.

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